terça-feira, 19 de março de 2013

Falmouth Harbour, Antígua e Barbuda, 19-03-13

A praia chama-se Windward Beach. Passei-lhe ao largo inúmeras vezes, mas só há meia dúzia de dias a visitei por terra. Tem pouca gente: não tem sombra, o acesso à água é difícil, não há lugar para estacionar.

Hoje estava totalmente vazia e eu aproveitei para tomar banho e nadar como gosto; só estava eu e o Jon Voigt do Coming Home, ele na cadeira de rodas dele e eu na minha, que felizmente não se vê e não me impede de andar. Ficámos os dois por ali a boiar, a apreciar a beleza do sítio, a nadar devagarinho.

Depois ele foi-se embora e fiquei sozinho.

Não gosto muito de praia, mas também isto está a mudar. É simplesmente preciso seguir algumas regras simples, e a primeira é que a praia não deve ter mais ninguém; a segunda é não levarmos livros ou outra qualquer distracção; a terceira é passar mais tempo dentro de água do que fora dela.

Nada que não se tenha num barco? Não: num barco falta a paisagem, linda de morrer. E duvido que o Jon Voigt tivesse tido a paciência de me fazer companhia aquele tempo todo, se tivesse um barco com que me ocupar.

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Amanhã deixo de contar os dias e começo a contar as horas. E a Sandra do Skullduggery prometeu-me uma Fajita como presente de despedida.

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Como sempre vamo-nos embora de um país e descobrimos que nos fugiram coisas sem fim. Ontem no churrasco do A. fiquei a saber que o D. do Waterfront vende dois runs aparentemente magníficos. Um feito pelo irmão, também D.; e outro por um senhor que tem uma bomba de gasolina no meio da ilha e faz rum nos tempos livres.

É para lá que vou agora. Espero que os runs sejam tão bons como me garantiram; e se tal for o caso, ainda bem que só os descobri agora.

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