quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Falmouth Harbour, Antígua e Barbuda, 30-01-2013

Há poucas coisas em mim que não mudaram ao longo dos anos. Talvez, não sei. Pelo menos gosto de o pensar. Uma sei que não mudou: o meu gosto por abcessos que rebentam. Ou, se preferirem o meu desgosto por abcessos. Um dia meti-me na casa de banho com uma garrafa de whisky, outra de álcool puro e uma lâmina de barbear daquelas antigas e cortei uma série de abcessos que me estava a crescer nos sovacos e já tinham resistido a duas intervenções médicas. Ao whisky e ao álcool puro (que usei para desinfectar os cortes, claro) não resistiram.

 Hoje rebentou mais um abcesso. Não fui eu, mas fiquei feliz como se tivesse sido. Além de tudo o mais, serviu para confirmar aquilo que há muito tempo sabia. Não há anão que não se sinta gigante, quando isso acontece.

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Como previsto fui trabalhar. A primeira parte do dia foi chata, longa, monótona, pouco exigente. Tinha a cabeça noutras coisas, o tempo não passava, as coisas tão pouco. Mas depois passei a coisas mais exigentes e quando dei por mim eram cinco horas, hora de dar volta.

E de rum, que me faz dispensar o álcool puro.

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