sábado, 19 de janeiro de 2013

Coral Bay, St. John, USVI, EUA, 19-01-2013

Um dia acabarei assim: um bar caótico com uma vista linda de morrer, uma mulher feia com cara de quem viveu muitas vidas e um barco sublime como a vida e as mulheres feias fundeado em frente (do bar). Será como agora o fim de um dia sem vento, o fim de uma história, um parênteses que se fecha.

Coral Bay lembra-me Bequia, já por aqui o disse. Com uma excepção: o Island Blues, que agora me acolhe tem uma vista mais bonita. Mas é o mesmo bar, em branco. E a música é incomparavelmente melhor.

Estou apaixonado pelo S., a minha senhora rabugenta, o meu encantador chaço. Um dia ele retribuirá.

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Coral Bay é a "cidade" (isto precisava de um quilómetro de aspas) para onde os hippies do mar se retiram. Está cheio de velhos de cabelo comprido e de gente nova que - suponho - os inveja. Mas, seja  Deus louvado, não tem yachties. Tem mosquitos - toneladas deles - hippies, músicos, senhoras sozinhas, muitos barcos e um "super" (sai um quilómetro de aspas para a mesa do canto)-mercado. Mas não tem yachties.

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Há outra diferença: aqui um gajo tem a impressão de estar numa cadeira de cinema; em Bequia está no palco.

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