Uma cidade revela-se quando as ruas estão vazias; tal como um bar, de resto. Cheios não há um que seja feio, ou mau. As ruas vazias permitem-nos fazer delas o que queremos; podemos imaginá-las há duzentos anos, imaginá-las no inverno que aí vem e durante o qual não estarei aqui, ou na primavera passada, quando as flores começaram a aparecer às janelas e os ombros das senhoras a ver o sol.
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